Sobre o autor

Professor e investigador na área da História Militar. Licenciado em História e Mestre em História Moderna pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Membro efectivo do Conselho Científico da Comissão Portuguesa de História Militar.

Obras publicadas:

(2005) A Cavalaria na Guerra da Restauração, 1641-1668. Reconstrução e evolução de uma força militar, Lisboa, Prefácio.

(2005) “Propaganda, experiência, liderança. Sobre o contributo dos militares estrangeiros ao serviço da Coroa portuguesa, 1641-1668”, in Actas do XV Colóquio de História Militar, Comissão Portuguesa de História Militar, Lisboa, vol. I, pgs. 237-252.

(2005) “War Abroad: English, Scot and Irish Officers in the Portuguese Army, 1641 to 1657”, in Arquebusier, The Journal of the Pike and Shot Society, pgs. 2-11.

(2007) O Combatente durante a Guerra da Restauração, 1640-1668. Vivência e comportamentos dos militares ao serviço da coroa portuguesa, Lisboa, Prefácio (dissertação de Mestrado; Prémio Defesa Nacional, 2003).

(2009) “A batalha de Montes Claros vista por um oficial Inglês. «A Relation of the last summers Campagne in the Kingdome of Portugal, 1665». Anonymous (by an officer of an English Regiment of Horse), 23 June 1665 – The National Archives, London, State Papers Portugal, SP 89/7”, in Lusíada, Série II, n.º 5/6, pgs. 341-355.

(2012) “Armas e praças fantásticas: efectivos, armamento e equipamento das unidades estrangeiras ao serviço da Coroa portuguesa no período inicial da Guerra da Restauração (1641-1645)”, in Actas do XXI Colóquio de História Militar, Lisboa, Comissão Portuguesa de História Militar, pgs. 475-503.

(2016) “Estatuto social e hierarquia militar, uma difícil conciliação: a conduta operacional do Exército Português na batalha de Montes Claros”, in Callipole, Revista de Cultura, n.º 23, Vila Viçosa, pgs. 135-149.

(2016) “A estratégia de defesa da raia alentejana e a capitulação de Olivença em 1657: o caso Stéphane Auguste de Castille”, in O Pelourinho – Boletín de Relaziones Transfronterizas, N.º 20 (2.ª época), pgs. 47-66.

(2017) “O sentido de «pertença» na raia alentejana durante a Guerra da Restauração: identidades e fidelidades num clima de conflito”, in Revista de Estudios Extremeños, Badajoz, Tomo LXXIII, Número III, Septiembre-Diciembre, pgs. 2611-2623.

(2019) “Ascensão e queda de D. João de Azevedo e Ataíde, comissário geral da cavalaria do Alentejo e tratadista militar (1641-1647)”, in Alentejo Restaurado, Conferências Internacionais de Elvas 2019, Elvas, Câmara Municipal de Elvas, pgs. 67-105.

(2023) Entre a espada e a pena: as «Regras Militares da Cavalaria Ligeira» de D. João de Azevedo e Ataíde, Lisboa, MnIAC (edição revista e ampliada da comunicação apresentada em 2018 na UNL, que tinha permanecido inédita).

(no prelo): “A Restauração: as campanhas militares (1641-1668)”; “A batalha das Linhas de Elvas (1659)”; “A batalha do Ameixial (1663)” e “A batalha de Montes Claros (1665)”, in Atlas de História de Portugal – Uma Perspectiva Geopolítica, Direcção de Jorge Couto, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos.

 

127 thoughts on “Sobre o autor

  1. Antes de mais desculpe o incomodo. Tenho alguma dificuldade em adquirir a sua obra” A Cavalaria na Guerra da Restauração. Reconstrução e evolução de uma força militar (Lisboa, Prefácio, 2005)”. Sabe de alguma loja (ou melhor alguma livraria online) que o tenha disponivel?

    Melhores cumprimentos

  2. Caro Sr Jorge Penim de Freitas,
    A narrativa da ‘História genealógica da casa real portuguesa’ fala no Livro VII, pp 110-101, da campanha do Marquês de Legrañes ‘já no ano de 1645’ e da reacção dos comandantes e de D João IV, concentrando-se em Elvas e batendo-se contra aquele corpo de exército até que o Marquês retirou para Badajoz.
    Pergunto-lhe: a) em algum ponto deste seu precioso sítio abordou em pormenor esta campanha específica?; b) se não, para além da ‘História genealógica …’ conhecerá alguma fonte documental ou publicação que possa revelar mais pormenores sobre tal fase das lutas?
    Tenho particular interesse em: uma estimativa mais precisa do início e fim dessa campanha, movimentações, ‘casos’ (militares e não só) relevantes na zona relacionados com a campanha, locais de acampamento, refregas, comandantes, locais de passagem nas movimentações.
    Grato desde já pela informação que puder facultar,
    SM

  3. Pingback: O vedor geral do exército « Guerra da Restauração

  4. Eu gostaria tamen de poder conseguir ambos livros para minha colección particular de libros e artigos da guerra de restauraçao, e aproveito para saber si algun deles contem mençao da batalha ou combate de vilaviçosa penso que foi en 1646 e segun as fontes espanholas vitoria espanhola (unha das ben poucas que ganhamos nesta guerra).
    Saudos desde a Galiza-Espanha
    Carlos

  5. Venho por este meio, saber onde posso encontrar documentação visual ou descritiva sobre os uniformes dos exércitos português e espanhol para o período de 1659 – 1665.
    Agradeço a atenção dispensada e aguardo uma resposta.

    José Manuel Correia
    5/11/2008

  6. Pingback: Regimentos franceses de 1641 (cavalaria e infantaria - organização teórica) « Guerra da Restauração

  7. Olá Jorge,

    Tens que tirar esse retrato de Cosmander! Porque não é e Cosmander.

    O ano passado, em Setembro, nós nos encontramos na Faculdade de Letras.

    Gostaria de oferecer um exemplar da revista Monumentos, que foi publicado em Dezembro 2008, um número temático sobre Elvas, em que publiquei um pequeno artigo.

    Por isso, preciso a sua morada. Julguei que era em Queluz, mas não encontro o seu cartão.

    (Por acaso, como vi uns livros de Fernando Cortés Cortés nesse site, tens a morada dele?)

    Com os melhores cumprimentos,

    Edwin Paar

    • Edwin Paar – I would really like to get in direct email contact with you, as I am desperate to get hold of your articles on fortifications: 1998 in A cidade; 1998 in Arquivo de Beja; 2004 Encuentro/Encontros, + any others, especially on military engineers. If you could send me copies asap as email attachments, I will reciprocate and send you e-copies of my articles on the 1640 war that may be of interest to you. I am currently writing a chapter on engineers in Portugal during the 1640 war for a book on Military Engineers and the state.

  8. Olá Jorge
    Então como vai? Encontrei blogue por mero acaso, como nunca mais soube nada de si, fiquei bastante satisfeito ao ver este blogue na net.

    Quanto ao nosso amigo Rui Belo nada sei dele e de si vou sabendo pelos livros que escreveu e eu tenho adquirido.

    Desejo-lhe as maiores felicidades e dou-lhe as minhas felicitações pela divulgação desta época extremamente interessante. pena é não se conseguir umas bolsas para se ir investigar no Arquivo de Simancas.

    Apareça, dê notícias ou qualquer coisa no género…
    Um abraço do
    Ribeiro Rodrigues

    • Caro Ribeiro Rodrigues,
      Aproveito aqui o espaço do Jorge para lhe mandar um grande abraço. Folgo em saber que continua activo nesta coisa dos uniformes. Se a esta mensagem lhe chegar fico a aguardar uma resposta pois não tenho mais nenhum endereço.
      Um abraço pra toda a família
      Rui Belo

      PS. Obrigado Jorge e abraços para ti. Vou tentar manter-me de olho no teu blog.

  9. Olá, Manuel

    Obrigado pelas simpáticas palavras. Do Rui também nada sei. No entanto, em breve os afazeres desta “Guerra” levar-me-ão a Évora, pode ser que reveja então o nosso amigo artista.

    De si, também é pelos livros dos uniformes da Guerra Peninsular e da Mocidade Portuguesa que vou tendo notícias. Nem sequer aos almoços do Jornal do Exército tenho podido ir, nestes últimos anos…

    Fica prometido que darei notícias por mail particular.

    Um abraço

    Jorge

  10. Preçados senhores,desculpar o meu Portugués.E mian intençao pegar uma cita histórica que fale se os Holandes(o Portugueses)tinhan marinheiros malios a javaneses nos seus exercitos e mais interés no Nordeste do Brasil.Tenho citas mais nao sao concluyentes pra a mia pesquisa.Favor ,istoe um HELP,HELP,MAY DAY,……para min.
    Un cordial saludo.
    Javier Rubira
    Vice-pte Geral da Fica
    Federaçao Internacional de Capoeira
    http://www.capoeira-fica.org/

  11. Caro Sr. Jorge Penim de Freitas

    Sou estudante de História e estou a elaborar um trabalho cuja temática se centra sobre o papel dos Partidos da Beira em particular do Partido de Penamacor, na qual se insere a pessoa de Afonso Furtado de Castro do Rio de Almeida. Até agora a única bibliografia que estou a usar é de D.Afonso VI, de Angela Barreto Xavier e do prof. Pedro Cardim, da colecção Reis de Portugal e um mais especifico de Fernando Dores Costa, A Guerra da Restauração 1641-1668. Tendo em conta as suas obras vejo que é igualmente um autor de referência sobre esta temática e agradecia a sua ajuda. Estou também a pensar ir à Torre do Tombo, aos arquivos sobre o Conselho de Guerra, à Biblioteca Nacional, possivelmente ao Arquivo de História Militar e a bibliotecas locais, tal como a de Castelo Branco, sem no entanto ter certezas que iram dar-me a respostas que pretendo. Tendo em conta o carácter urgente do que lhe peço agradecia que entrasse em contacto comigo brevemente.

    Agradecido pela a atenção

    Abraço,
    Tiago Alves

    • Caro Vítor Mestre,

      Na noite de 19 de Janeiro de 1659 deu-se uma explosão no paiol da fortaleza de Juromenha, que danificou as defesas daquela praça e matou vários soldados, alguns dos quais tinham participado, dias antes, na batalha das Linhas de Elvas. Conto, em breve, reportar-me a esse assunto.

      Cumprimentos

      Jorge P. Freitas

  12. Caro Sr Jorge Penim de Freitas,

    um grande bravo para o seu site!!

    I have a new interest in this war that I’ve just discovered and especially in the battle of Montes Claros in 1665 where many foreign troops fought.
    Could you help me in finding the exact names of these regiments and squadrons?

    Obrigado,
    Florent

      • In fact, I think I know the names of the French and English units thanks to the memoirs of Monsieur Ablancourt (available on Google books in french). It is more the Spanish army and the Portuguese troops that are unknown to me.
        Here is my email adress to continue this conversation: fcoupeau -at- gmail.com

  13. RECIENTEMENTE HE COMPRADO UN LIBRO PUBLICADO POR LA DIPUTACION DE HUELVA, CUYO AUTOR ES FELIX SANCHA SORIA “LA GUERRA DE RESTAURACION PORTUGUESA EN LA SIERRA DE AROCHE (1640-1645),EL ENFOQUE NO ES SOLO DESDE EL PUNTO DE VISTA MILITAR SINO ANALIZAR LAS CONSECUENCIAS QUE TUVO EN LAS POBLACIONES ESTOS AÑOS DE LUCHA

    • Muitíssimo obrigado pela informação, Sr. Jesus Corrales. Vou procurar obtê-lo através de uma livraria de Espanha (acabei de encomendar dois livros sobre o Exército Espanhol desse período, mas a livraria online onde os encomendei não dispunha do título que refere no seu comentário).

      Cumprimentos
      Jorge P. Freitas

  14. D.JORGE.

    El libro que le he comentado lo ha publicado la diputacion de huelva tiene fecha 2008 aunque yo creo salió en el 2009, pero lo he conseguido por mediación de su distribuidora EGARTORRE LIBROS http://www.egartorre.com telefono 91-8729390 egartorre@egartorre.com el ISBN es 978-84-8163-448-8, el precio es de 10 € pero con gastos de portes lo he recibido en Badajoz hace unos dias por un coste total de 19,36 € Saludos. Jesus Corrales

  15. Caro Profesor Freitas:
    Primero mis disculpas por no contactar con usted en portugués, la lengua de Camoes sólo soy capaz de leerla.
    Siendo feliz poseedor de sus dos magnificos libros de la Editorial Prefacio, me gustaría conseguir un ejemplar de la Revista Luisiada, con la traducción del relato de Montes Claros. ¿Podría por favor indicarme a donde dirigirme?
    Obrigado
    José Palau

  16. Caro Sr Jorge Penim de Freitas,A narrativa da ‘História genealógica da casa real portuguesa’ fala no Livro VII, pp 110-101, da campanha do Marquês de Legrañes ‘já no ano de 1645′ e da reacção dos comandantes e de D João IV, concentrando-se em Elvas e batendo-se contra aquele corpo de exército até que o Marquês retirou para Badajoz.Pergunto-lhe: a) em algum ponto deste seu precioso sítio abordou em pormenor esta campanha específica?; b) se não, para além da ‘História genealógica …’ conhecerá alguma fonte documental ou publicação que possa revelar mais pormenores sobre tal fase das lutas?Tenho particular interesse em: uma estimativa mais precisa do início e fim dessa campanha, movimentações, ‘casos’ (militares e não só) relevantes na zona relacionados com a campanha, locais de acampamento, refregas, comandantes, locais de passagem nas movimentações.Grato desde já pela informação que puder facultar,SM
    +1

    • Cara Bethany Ruyant
      Há alguns artigos publicados no blog referentes ao ano de 1645 e ao Marquês de Leganés – nomeadamente a “Passagem de Alcaraviça”. Se fizer uma pesquisa no motor de busca do blog, no canto superior direito, encontrará os artigos respeitantes ao assunto que procura. De qualquer modo, aconselho vivamente a leitura da História de Portugal Restaurado, do Conde de Ericeira, que está disponível online.

      Com os melhores cumprimentos
      Jorge P Freitas

  17. Estou interessado em conhecer o museu, onde uma pintura do século XVII, sobre a “Batalha Linhas fazer Elvas” autor desconhecido. Eu tenho 68 anos, sou aposentado, moro em Huelva (Espanha) e minha paixão é a história de Portugal. “Muito grato por suas informações. José Manuel

    • Muito obrigado pelo seu comentário, Sr. José Manuel Sanjuán.
      Penso que se refere a uma pintura seiscentista que está referenciada como pertencente ao espólio da Academia das Ciências de Lisboa. No entanto, há cerca de três anos não consegui localizar a pintura na referida Academia, tendo os meus esforços (e o auxílio da Sra. Vice-Directora) sido infrutíferos.

      Com os melhores cumprimentos
      Jorge P Freitas

  18. Caro Dr. Penin de Freitas,

    Parabéns pelo excelente blog.

    Nalguns documentos tenho encontrado a seguinte afirmação: “huã fonte que dista da povoação hum tiro de espinguarda”. Como se trata de documentos datados entre 1606 e 1640, pergunto se as espingardas em causa seriam as de pederneira? E qual o alcance do tiro?

    Grata pela atenção.

    Cumprimentos,
    Maria Francisco

    • Cara Maria Francisco

      Muito obrigado pelas suas palavras.

      Em relação à sua questão – nos documentos seiscentistas é frequente encontrar referências a distâncias comparadas a “tiro de mosquete”, “de arcabuz”, “de pistola”, etc. Creio que as primeiras (tiro de mosquete, ou arcabuz, ou espingarda) se referem a distâncias compreendidas entre os 150 a 100 metros, enquanto “a tiro de pistola” poderia equivaler, talvez, a cerca de 30 metros. Em todo o caso, os arcabuzes e mosquetes do período eram, na sua esmagadora maioria, de fecho de mecha. O termo “espingarda”, embora surja no século XVI e se aplique originalmente a uma arma de fecho de mecha, era mais vulgarmente utilizada no período da Guerra da Restauração a armas de caça com fecho de pederneira, podendo ter alma estriada. Eram mais precisas no tiro do que os mosquetes e arcabuzes de alma lisa, mas demoravam mais a carregar o projéctil devido ao interior do cano estriado. Apesar de surgirem menções ao seu uso em combate (nomeadamente na defesa de localidades, onde, nas mãos de caçadores experientes, era uma alma extremamente letal), a espingarda de caça não fazia parte do arsenal dos exércitos. As pistolas da época eram de fecho de pederneira, uma vez que era uma arma destinada principalmente à cavalaria.

      Com os melhores cumprimentos
      Jorge Freitas

      • Caro Dr. Penin de Freitas,

        Grata pela sua explicação, foi bastante interessante e útil. Apesar, de ter encontrado na documentação referências a outros tipos de armamento (mosquetes, arcabuzes com forquilhas, etc), apenas o “tiro de espingarda” surge a indicar a distância entre dois pontos.
        Pode por favor, mencionar alguma obra onde eu possa consultar termos relacionados com as armas de fogo e artilharia.
        E por último, gostaria de citar a sua explicação acima no meu trabalho, com os devidos créditos a quem de direito, se o permitir.

        Obrigada.

        Melhores Cumprimentos,
        Maria Francisco

  19. Cara Maria Francisco

    Há uma obra de carácter geral, na qual são abordados os assuntos que refere, mas em língua inglesa: JÖRGENSEN, Christer, e outros, Fighting Techniques of the Early Modern World, AD 1500 – AD 1763, Staplehurst, Spellmount, 2005. Creio que ainda poderá ser obtida através da Amazon.

    Em relação à minha explicação, terei todo o gosto em que a cite no seu trabalho.

    Com os melhores cumprimentos

    Jorge Freitas

  20. Caro Dr. Penim de Freitas:

    Necessito urgentemente de ter acesso ao seu livro «O Combatente… &c.», mas não consigo achá-lo para compra em lado nenhum e a Porbase só aponta uma referência à biblioteca da Católica.

    Agradecia contacto e agradeço ainda toda a informação que tem partilhado que, espero, ajude a dar origem a um trabalho que terei todo o gosto em lhe oferecer, se para tal tiver (t)alento.

    Grato pela atenção.

  21. Atualmente escrevo uma tese de doutorado sobre Mariana Alcoforado e gostaria de uma bibliografia sobre a Restauração. Poderia sugerir algumas obras e aproveito para saber se vc envia o seu livro para o Brasil e, qual seria o valor e procedimento.

  22. Antes que nada, gracias por su blog. Soy estudiante de historia de la Universidad Nacional Autónoma de México, aunque gallego de nacimiento, y pretendo realizar un estudio sobre la estrategia durante la Guerra de Restauración portuguesa en el teatro de operaciones del norte (La Raya y el Bajo Miño). Me gustaría contar con su ayuda, que será de un inestimable valor, en la forma que considere oportuna: recomendaciones bibliográficas, archivísticas/documentales, visitas, etc. Además, esta próxima Navidad pretendo realizar una (corta) estancia de investigación en Portugal para visitar la Torre do Tombo y la Biblioteca Nacional de Portugal, así como algunos archivos municipales de ambos lados de la frontera norte. Agradezco de antemano su atención a esta misiva, deseándole lo mejor.

  23. Buenas noches D.José:
    Soy seguidor de su blog hace ya algunos años y un amante de Portugal
    Cuando estoy de vacaciones visito frecuentemente Barrancos y el Castelo de Noudar, y ayer estuve también en Santo Aleixo da Restauração http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Aleixo_da_Restaura%C3%A7%C3%A3o
    Me sorprende no haber leido en su magnifico blog nada sobre la defensa heroica de esta pequeña localidad , y me gustaria saber si tiene alguna información sobre estos hechos “Foi devido à defesa heróica da aldeia pelos seus habitantes nos combates de 6 de Outubro de 1641 e 12 de Agosto de 1644 que Santo Aleixo da Restauração é considerada aldeia heróica da Restauração da Independência de Portugal sendo em 1957 alterada a sua toponímia de Santo Aleixo, a Santo Aleixo da Restauração, por decreto no Diário da República”

    Muito obrigado
    Jesus Corrales
    Badajoz

    • Estimado Sr. Jesus Corrales

      Muito agradeço as suas simpáticas palavras e a sugestão que faz.
      De facto, ainda não publiquei nada asobre Santo Aleixo da Restauração, mas espero poder tratar deste assunto num dos próximos artigos.

      Cordiais saudações
      Jorge Freitas

  24. Olá S. Jorge Penim
    Depois de muito pesquisar sobre os uniformes portugueses do princípio do Século XVII que se usavam em Angola, penso que serão os mesmos que se usavam em Portugal , cheguei ao seu Blog e fiquei encantada, acho que encontrei a solução para as minhas pesquisas que eu julgava infrutíferas , queria perguntar-lhe qual dos seus livros me aconselha e aonde posso comprar.
    Fico à espera da sua resposta Muito obrigada
    Teresa Campos

  25. Caro Prof. Jorge Penim Freitas,

    Estou neste momento a redigir uma tese de doutoramento sobre estratificação social no Antigo Regime. Embora os pormenores da hierarquia militar não sejam essenciais, gostaria de os apresentar, pelo que lhe pedia o favor de, se possível, verificar as tabelas que estão neste ficheiro (https://dl.dropbox.com/u/88222737/Organiza%C3%A7%C3%A3o%20das%20Tropas%20Pagas%20e%20dos%20Ter%C3%A7os%20de%20Auxiliares.docx) e confirmar se tudo está de acordo com o que sabe. Escrevi por baixo das tabelas as principais dúvidas e ficaria muito grato se me pudesse ajudar neste assunto.

    Cordiais cumprimentos,

    Guilherme

  26. Me gustaría compartir un artículo que he encontrado en Internet (dentro de la Biblioteca Digital do Alentejo) sobre la Guerra de la Restauración. Me ha parecido muy completo sobre todo en la parte que describe y desglosa, por años, las escaramuzas lusas. También reseña las castellanas.
    Seguramente lo tenga en su poder y sea de su conocimiento, pero me ha agradado tanto que no quería correr el riesto de que no fuera así :-)
    Felicidades por su maravilloso blog.

    Click to access bloco04-27_36.pdf

    (Lamento pero no he podido dar con el título de la obra)

  27. Caro Jorge P. Freitas,

    Quero, antes de mais, felicitá-lo por este interessantíssimo blog e pelo seu excelente trabalho nesta área.

    Gostaria, se possível, de trocar algumas impressões consigo, acerca de dois dos muitos protagonistas desta guerra, cujo percurso biográfico estou a tentar seguir.

    Se me puder facultar o seu contacto (email), ficar-lhe-ei muito grato.

    Com os melhores cumprimentos,
    Daniel Sousa

  28. Obrigado pela rapidez. Atrevo-me a colocar outra questão: depois de ler o seu livro sobre o combatente na Guerra da Restauração, quis recomendar a uma amiga, que estava a trabalhar o tema das cartas particulares, uma referência que encontrei no seu livro a uma carta que fora encontrada no bolso de um soldado morto em batalha, mas já dei voltas e voltas ao livro e não consigo encontrar a referência bibliográfica. Sabe a que me refiro ou estou a fazer confusão? Obrigado

    • Aqui vai a referência completa:
      Citado a partir do ms. 2436, fl. 238, da Biblioteca Nacional de Madrid, por Pedro de Abreu e Lima Pereira Malheiro, “Vivência e mentalidade do militar português durante a Guerra da Aclamação”, in Actas do VIII Colóquio «Preparação e Formação Militar em Portugal», Lisboa, Comissão Portuguesa de História Militar, 1997, pp. 144-145. O manuscrito é uma cópia da carta encontrada num dos bolsos do cadáver do soldado português.

      Com os melhores cumprimentos
      Jorge P Freitas

  29. Caro amigo Jorge Penim.

    Hace cinco años te hice un par de preguntas para una novela que estaba preparando en el marco histórico de la guerra de Restauraçao. Hace un par de meses he ganado con ella el Concurso Internacional Cáceres Novela Corta y ahora estoy preparando la publicación. Agradeceré en las dedicatorias la ayuda de tu blog y tu disposición personal, así es que me gustaría conocer una dirección para enviarte un libro cuando sea publicado.
    Por otra parte, ando ya trabajando en otra novela y tengo una duda que seguro te será fácil resolverme: ¿cuándo fue tomada Valencia de Alcántara? Porque tengo datos que fue en 1644, pero también noticias de que en 1648 hubo asaltos a ganadería en su término por parte de los portugueses, con lo cual no tengo claro si estaba en manos de los independentistas la villa o no.
    Como siempre mi agradecimiento personal a tu trabajo.
    Cumprimentos

    Salvador Vaquero

  30. Caro Professor Penim de Freitas,

    Sabe mais sobre quem seria de facto este “Barão de Mollingen” tão citado nas páginas da Restauração? Aparentemente terá sido um alemão ao serviço dos Habsburgos espanhóis, mas nunca consegui encontrar mais informações sobre ele.

  31. Caro Professor Penim de Freitas,

    Chamo-me Daniel Saraiva, sou doutorando em História pela Université Paris-IV Sorbonne, onde preparo uma tese sobre a propaganda na Guerra da Restauração, e gostaria de manifestar meu interesse em discutir com o professor alguns aspectos de minha pesquisa. Aliás, foi com muito júbilo que recebi seu comentário sobre o artigo de que fui co-autor, tratando da polêmica em torno da batalha de Montijo. Procurei seu email ou algum outro contato pessoal, mas como nada pude encontrar, tomo a liberdade de enviar-lhe esta mensagem em seu blog, cujo interesse para qualquer pesquisador do tema é inquestionável. Desde já, agradeço por sua atenção.

    Daniel Saraiva.

  32. Dear professor Freitas,

    A couple of years ago we have contact when I blogged about the British brigade in Portugal in the 1660s (http://britisharmylineages.blogspot.nl/). For a project I am currently working on, I am looking for information on the regiments/tercios of the Portuguese army during the period of the War of the Spanish Succession.

    My own library does not help me much, and some searches on the internet provided little information as well, unfortunately. What I am looking for is, basic, information including when the units were raised and names of the colonels.

    If you would know of a source I can consult, I would be most happy to hear.

    Thank you in advance for your time and help,
    sincerely,
    Wienand Drenth

  33. Dear Mr. Drenth

    Thank you for your kind comment. Unfortunately, there is very little information indeed on the Portuguese Army of the War of the Spanish Succession – I mean new, well researched works, other than some references in dated books, which sometimes we find repeated in more recent works. However, if you want to know about the organisation and equipment of the terços (regiments from 1707 onwards), I will be pleased to provide you with the details. Just give me a little time to read from my notes and primary sources (not so extensive as those concerning the War of the Portuguese Restoration, though).

    Best regards
    Jorge Freitas

  34. Dear professor Freitas,

    Thank you for your reply, and my apologies for the delay in replying. Other activities (work) took over unfortunately.

    The project I was talking about is related to the prisoners taken at the battle of Almansa. The idea for this was caused by a Spanish languague document from 1707, called (in short) the ‘Relacion diaria’. Amongst a, I think, description of the battle, it gives an overview of the officers taken prisoner at the battle by the Spanish/French forces. For each English and Dutch regiment, and each Portuguese tercio, the officers taken prisoner are listed.

    I thought that a, careful, reproduction of these lists, with additional regimental information and contextual information, would make a nice project and publication.

    For the English and Dutch regiments, I find the usual lists of captains, lieutenants, and ensigns. However, as the Portuguese still used the tercios, the organization seemed to be different. For example, I see only captains and ensigns (alferez). So, one question I already have is on the organization and structure of the tercios in, and prior to, 1707. Did tercios also have a colonel, lieutenant-colonel and major as field officers, or did they have a totally different organization?

    I already noted that regimental information on the Portuguese Army for this period is almost non-existent. I am happy to have an order of battle for Almansa, but I am not sure about the correct names of the tercios and their commanders. Most seem to have belonged to the nobility, and various variants of their titles seem to be used in sources I think. What would be good, preferably online, source to check on these nobles and their complicated titles?

    Thank you again, and I look forward learning more on the Portuguese Army.

    best regards,
    Wienand Drenth

  35. Dear Mr. Drenth

    Thank you for your comment. I must apologise for my delay in answering your question.

    The structure of the Portuguese infantry terços remained untouched until the 15th November 1707, when the regimental structure was introduced. After the war of the Portuguese Restoration and prior to that date, each terço would be nominally composed of ten companies of 100 men each (real numbers could vary much), plus the staff (“primeira plana”) with the terço commander (“mestre de campo”), the second-in-command (“sargento-mor”, in fact the tactical commander), two adjutants and a master drummer. Each company had its own staff of captain, ensign (“alferes”), padre, two sergeants, two drummers and a fifer, plus 40 pikes and 60 musketeers, in 5 squads (“esquadras”), each commanded by a corporal (“cabo de esquadra”). The number of pikes in each company could be much lower in the field, or even non-existent. The mestre de campo nominally commanded the first company of the terço, which had no captain, but in the field this first company was always commanded by the alferes. By the time of promotions, this alferes had priority over the others of the terço to get a captaincy. Note that at this time there was no rank of lieutenant in the infantry.

    After the royal decree (“alvará”) of 15 November 1707, the terços were renamed regiments and their structure also changed. Each regiment had 12 companies, including one of grenadiers. Each company had one captain, one lieutenant, one alferes, two sergeants, four corporals, two drummers (plus a fifer in the company of grenadiers) and 44 private soldiers. The regimental staff consisted of one colonel, one lieutenant-colonel and one sargento-mor.

    I hope to have been helpful in this matter. Please tell me if you want some information about the cavalry.

    Best regards

    Jorge P Freitas

    • Dear Mr. Freitas,

      Thank you for your most useful reply and explanation of the organization of the tercos! The sources I consulted so far somehow failed to be that clear. And, above all, it makes much more sense of the lists of prisoners that only show captains and ensigns.

      If it is not too much trouble, I would be happy to learn about the cavalry as well, and if they had a different organization as the English and Dutch.

      Thank you again for your helpful reply.

      best wishes,
      Wienand Drenth

  36. Tenho uma dúvida que acredito seja a pessoa indicada para me esclarecer. O Padrão do Ameixial que assinala a vitória de 1663 ainda é o original? E penso que nem sempre esteve no local onde hoje se encontra..
    Obrigado
    Paulo Ferreira

    • Obrigado pelos vossos comentários, caríssimos leitores.

      Começo por responder ao Sr. Paulo Ferreira Silva. O monumento é o original, de facto, mas nem sempre esteve naquele sítio. Originalmente encontrava-se num local situado à retaguarda das posições ocupadas pelo exército espanhol. Foi derrubado por um raio nos século XIX e posteriormente recolocado no ponto onde hoje pode ser visto.

      Professora Maria João Afonso: “nine-pounder” refere-se a uma peça de artilharia de nove libras (por norma, as peças de artilharia britânicas eram designadas, não pelo calibre, mas pelo peso do projéctil que disparavam; no caso vertente, equivalia a cerca de 4,5 Kg). Trata-se de uma peça de artilharia a cavalo do exército britânico do período da Guerra Peninsular, introduzida ao serviço por volta de 1809 no teatro de operações peninsular, que requeria uma equipagem de 8 cavalos para a deslocar (com o respectivo caixão, ou seja, o transporte de munições, também atrelado).

      Dear Mr. Drenth: I’ll provide you with the necessary information soon.

      Cumprimentos a todos.
      Best wishes

      Jorge Freitas

  37. Boa tarde! Preciso de uma ajuda e nem acredito que encontrei este blog: estou farta de procurar. Sou tradutora e estou a traduzir um romance passado durante a Guerra Peninsular. A dada altura fala-se de um grupo de artilharia que tem a seu cargo um “nine-pounder”. Preciso de saber algum vocabulário relacionado com isto. Será que me pode ajudar? Ficar-lhe-ia muito grata.

  38. Então aqui vai:
    No período da Guerra Peninsular, os serventes de peça de artilharia no exército britânico tinham um número fixo: cinco. Cada elemento tinha uma função específica e um número atribuído. O nº 1 era o chefe de peça (“gun commander”), normalmente um sargento, que a apontava. O nº 2, “spongeman”, que podemos traduzir por “esponjeiro”, tinha a seu cargo limpar o interior do cano da peça com uma esponja embebida em água entre cada disparo, para que não restasse qualquer traço de pólvora ainda em combustão antes de se colocar nova carga no cano (a esponja ou escovilhão estava munida de uma haste longa). O nº 3, “loader” (como bem referiu, era o carregador), tinha como tarefa carregar a carga de pólvora e logo a seguir o projéctil, colocando-os no cano. Então voltava a entrar em acção o esponjeiro, que com a parte de trás do cabo da esponja empurrava projéctil e carga de pólvora até ao fundo do cano; ao mesmo tempo o nº 4, “ventsman”, ou descarregador, colocava o polegar sobre o orifício da peça (na parte superior do cano, à retaguarda) destinado ao disparo, de modo a evitar que uma corrente de ar pudesse desencadear a ignição de qualquer partícula de pólvora ainda existente na parte traseira do cano. Depois, com o auxílio de uma peça em espiral, semelhante a um saca-rolhas, o nº 4 furava (através do buraco do disparo) a carga de pólvora que fora introduzida no cano; em seguida enchia o orifício do disparo com pólvora. Por fim, o nº 5, após ter recebido a ordem do chefe de peça, disparava-a, encostando um pedaço de morrão aceso e enrolado num bastão ao orifício do disparo.
    Espero que tenha sido de alguma utilidade, esta explicação.

    Cumprimentos
    Jorge Freitas

  39. Oi Jorge P. de Freitas, como vai? Meu nome é Raeltom e sou da Bahia( Brasil). Estava lendo o seu blog e achei muito interessante os assuntos referidos nele, por isso, gostaria de saber se há algum site onde posso adquirir algum livro seu, pois procurei online e não encontrei obras suas à venda em sites brasileiros. Eu pergunto isso, pelo motivo de que a Guerra da Restauração é um assunto muito interessante e aqui no Brasil ainda não encontrei obras relativas a tal período. Fiquei muito interessado em ler esses dois livros:”O Combatente durante a Guerra da Restauração. Vivência e comportamentos dos militares ao serviço da Coroa portuguesa” e “A Cavalaria na Guerra da Restauração. Reconstrução e evolução de uma força militar”. Desde já agradeço pela atenção e parabéns pelo blog.

  40. Caro Jorge P. De Freitas.
    Estou fazendo trabalho sobre os dragões do Rio Grande do Sul, tropa estabelecida em 1737 no Brasil pelo brigadeiro Silva Pais. Gostaria de uma ajuda sobre como era o armamento, o recrutamento, a organização , o preparo e o emprego de uma tropa de dragões do exército português . Meu email é aspcavfelipe@hotmail.com .
    Cordiais tríplices abraços. Capitão Felipe

  41. Boa tarde!
    Tenho andado a fazer a minha arvore geneologica (Leote), e foi por isso que sem querer tropecei no seu blog. Venho deste modo agradecer o seu trabalho fantástico!

    com os melhores cumprimentos

    Carla Leote Mendes

  42. Caro Professor,
    Sou de Águeda e há muito que me venho interessando pelo meu conterrâneo setecentista Mateus Rodrigues e pelo seu manuscrito. Creio que foi o Coronel Alberto Faria de Morais, em estudo publicado no Boletim do Arquivo Histórico Militar em 1952, quem chamou a atenção pela primeira vez para a importância do manuscrito de Matheus Roiz ao lamentar não ter sido ainda objecto da atenção dos especialistas na área da Guerra da Restauração. Por isso, ao adquirir e ler há uns anos o seu “O COMBATENTE DURANTE A GUERRA DA RESTAURAÇÃO, Vivência e comportamentos dos militares ao serviço da coroa portuguesa, 1640-1668”, fiquei muito sensibilizado porque, finalmente, um dos mais prestigiados especialistas em história militar considerou o Manuscrito de Matheus Roiz entre o conjunto de fontes que utilizou, apesar dos seus “limitados recursos ao nível do estilo, do vocabulário e da sintaxe”. Para si, e não desisto de o citar, a memória de Mateus Rodrigues é “(…) um testemunho que amplia a nossa capacidade de entendimento da tela epocal, por não se enquadrar o autor no sector de convergência das elites intelectuais, sociais e militares responsáveis pela produção de um género documental melhor elaborado e mais orientado nas suas finalidades, mas também mais comum enquanto fonte”. Aliás, creio que todos nós lhe devemos estar gratos por este novo e arejado repensar interpretativo dos conceitos da história militar ao não permitir a subalternização do papel individual do combatente e das suas circunstâncias.
    Só hoje é que acedi ao seu blog. Se não fosse isso, não teria tido a oportunidade de lhe agradecer o privilégio de me ter dado a conhecer melhor um dos meus conterrâneos. Sabe como ela terminou a sua vida depois de retirado do Alentejo? Sabe, certamente. É uma outra faceta interessante deste obscuro “soldado pago”, não acha?

  43. Caro Dr Penim de Freitas,

    Descobri agora este seu site.
    Tenho na minha posse um manuscrito sobre um destacado militar da Restauração, Dom Francisco de Azevedo e Ataide, com muitos relatos de episódios de guerra.
    Saberá dar-me alguma mais informação sobre ele ?
    Cumprimentos,
    AP Lopes Cardoso

    • Caro Sr. Lopes Cardoso

      Não conheço o manuscrito que refere, mas fiquei muito interessado em consultá-lo. Penso que se tratará de um familiar de D. João de Azevedo e Ataíde, que foi comissário geral da cavalaria no Alentejo entre 1641 e 1647.

      Cumprimentos
      Jorge Freitas

      • Caro Dr. Jorge Penim de Freitas,

        Estou a ultimar, para publicação, o estudo de um manuscrito sobre D. Francisco de Azevedo e Ataíde, militar, que foi governador das armas do Entre-Douro-e-Minho na Guerra da Restauração, manuscrito da autoria de um seu filho.
        Aquele é, de facto, sobrinho de D. João João de Azevedo e Ataíde, comissário-geral da cavalaria do Alentejo, sobre o qual fez dois estudos que muito gostaria de conhecer. Posso pedir-lhe que mos faculte ?
        Por seu lado, naquele dito manuscrito faz-se menção a diversas pessoas que ainda não consegui identificar, a saber:
        – D. Nuno Álvares da Costa, esteve antes de 1639 em Tânger
        – Fernando Pereira de Castro, esteve antes de 1639 em Tânger
        – Lourenço Correia da Franca, esteve antes de 1639 em Tânger, que aqui se diz ter sido fidalgo e alcaide. AM, VI, 281-282, a propósito dos Francas, do Algarve e Tânger, refere um Lourenço da Franca, que serviu em Tânger e na Índia, c.c. Maria de Sequeira, mas filho de Lançarote da Franca, comendador da Ordem de Cristo, contador e adail de Tânger, capitão na batalha de Alcácer Quibir (1580), o que, na melhor das hipóteses, daria a Lourenço Correia da Franca, aquando dos factos aqui historiados (1633), não menos de 53 anos. Em 01.12.1640 era alcaide-mór de Tânger André Dias de Franca, que foi o seu último alcaide-mór e governador, que libertou a praça e a entregou a D. João IV e mais tarde foi alcaide-mór e governador de Tavira (GEPB, 11, 743, FG, V, 424, AM, VI, 282).
        – Amaro de Sousa da Costa, mestre de campo
        – Rodrigo Brás, mestre de campo de infantaria
        – Fernão de Sousa Couto, mestre de campo
        Será que me consegue ajudar nessa identificação ?

        Grato pela atenção que possa dar a estes meus pedidos, subscrevo-me com os melhores cumprimentos,

        Augusto-Pedro Lopes Cardoso

  44. Caro Professor Doutor Jorge Penim de Freitas:
    Muitos parabéns pelo seu trabalho e investigação sobre tão importante período da História Nacional.
    Ficará triste de saber que o campo da batalha do Ameixial , a planicie de que fala e envia fotografias no seu blogue onde se travou a batalha junto ao padrão, será em breve inundado por paineis solares !!!!!!!, proposta apresentada e já no gabinete de apreciação da Câmara de Estremoz no final do mês passado Julho de 2015) Foi vendida a Herdade do Freixial e aí se colocaram os ditos paineis descacterizando por completo todo o local do cenário da batalha do Ameixial apesar de ter sido considerado monumento Nacional.
    Seria muito bom que na medida do seu tempo e disponibilidade pudesse ajudar a evitar este crime ao património histórico português.
    O processo está nas mãos da arquitecta Silvia Dias da Cãmara Municipal de Estremoz
    Muito obrigado
    João Miguel Pereira

    • Caro João Miguel Pereira,

      Desconhecia o projecto da CME para instalar painéis solares num local que está classificado como património de interesse histórico. Muito agradeço a sua informação. Mais do que eu sozinho, que pouco ou nada posso, há instituições que, estou certo, procurarão demover a CME deste propósito e é com elas que irei contactar.

      Cumprimentos

      Jorge Freitas

      • Caro Professor Doutor Jorge Penim de Freitas:,
        Muito obrigado pela sua resposta e pelo seu interesse sobre o assunto dos paineis solares que referi.
        Procurei protecção deste monumento nacional junto da Drª Ana Paula Amendoeira Directora da Direcção Regional de Cultura do Alentejo a quem o Dr Alexandre Patrício Gouveia fez o favor de enviar uma mensagem.
        Fui informado que a Srª Drª Ana Paula Amendoeira não poderá omitir opinião à Câmara de Estremoz porque a a planície onde se encontra padrão evocativo da batalha não está enquadrado numa ZEP (zona de proteção especial) por incrível que pareça ! e que é a escassos metros da industria de energia solar que querem montar e junto ao monumento tal como está definido na Lei mas neste local desprovido de ZEP.(as fotografias do seu blog são inclusivé desse local)
        A Srª Drª Ana Amendoeira sugeriu que após uma exposição se poderia colocar uma zona ZEP nessa planicie, aliás como existe já em duas extremidades do mapa do monumento definido na portaria, mas necessita de alguma descrição da batalha que fundamente essa alteração. Nesse sentido irei utilizar a informação que tenho e basear-me na informação disponível no seu blog se assim o permitir.
        Para mim é claro que a planície foi local da batalha pois o meu pai é proprietário do monumento e de grande parte da planície da batalha pois não estivemos interessados em vender a planicie para tal negociata por respeito pela herança, pela história e pelo local, mas já a minha avó dizia que quando os seus lavradores escavam mais profundamente encontravam ossadas humanas, está claro da altura da batalha.
        Se tiver disponibilidade para me ajudar nesta nova batalha do ameixial para preservar a bela planície que tão bem conhece seria excelente, se me permitir utilizar a sua informação já seria muito bom, pois como médico pouco percebo para interpretar explicar o desenrolar das decisivas batalhas da restauração em particular a do Ameixial no sentido de poder ampliar a sua zona especial protecção impedindo a construção de uma central de paineis solares naquele local ao invés de como sugere no seu blog existir sim um nucleo museológico ou um centro de interpretação.

        Com os meus melhores cumprimentos ,
        João Miguel Pereira

  45. Caro Jorge Penim de Freitas
    Tenho seguido algum do seu trabalho com grande interesse, até porque a Restauração vem sa sequência de época a que me dedico (ini. Séc XVI-inic. séc. XVII). . Recentemente contactei o IESM a propósito de uma publicação, e informaram-me de que se prepara o lançamento de um dia das Forças Armadas que será atribuído à batalha dos Montes Claros. Gostava de entrar em contacto consigo a esse respeito…

    Cumprimentos
    Luís Costa e Sousa

  46. Caro Jorge Penim de Freitas

    Estou a desenvolver um projecto de recriação do quadro de Dirk Stoop do Terreiro do Paço, frequentemente referido no seu blog.
    No levantamento de referências para recriar em 3D um mosqueteiro e o mestre de campo estou a encontrar alguma dificuldade em encontrar imagens mais explicitas ou referencias para os respectivos uniformes.
    Será que me pode auxiliar neste processo?

    Obrigada.
    Ana Maria Nunes

  47. Hello, I am an American, though partly of Portuguese descent. Sadly, however, I don’t speak or read Portuguese, but I am interested in Portuguese history and have started reading about the War of Restoration via the very few English language sources available. I am particularly interested in information about uniforms, to the extent there were any, and also about which units served in the various battles of the war. Any help would be appreciated. Thanks!

      • Thanks! May I impose one more time? I am told you wrote two articles for Miniature Wargames (188 & 189) on the War of Restoration. Is there any way I could get copies of those? I have looked but cannot find either issue for sale. Thanks again!

  48. Caro amigo, poderia me esclarecer uma dúvida? Há alguma legislação do período da restauração especificando que armas os cidadãos deveriam ter em suas casas, para servir nas ordenanças?

    Att,

    Miguel

    • Caro Miguel,

      Os milicianos da Ordenança (tal como os de Auxiliares) não tinham qualquer obrigação de ter armas em casa. Estas eram distribuídas às companhias pela vedoria geral do exército provincial a que pertencia a unidade, ficando à responsabilidade do respectivo capitão.

      Com os melhores cumprimentos
      Jorge P. Freitas

  49. Boa noite
    Votos que tudo esteja bem.
    Após uma carreira nas tecnologias de informação, tenho agora mais tempo para me dedicar à minha paixão da história military, tencionando no fim deste ano começar um mestrado (possivelmente nos EUA).
    Teria muito gosto em contacta-lo.
    Antecipadamente grato
    Carlos Brazao

  50. Caro Prof. Doutor Jorge Penim de Freitas,
    Antes de mais, congratula-lo pela excelente qualidade do seu blogue e das interessantes análises que nele faz dos mais variados assuntos sobre a Guerra da Restauração.
    Encontro-me de momento a realizar uma investigação sobre a história de Elvas durante o séc. XVII e pretendo consultar uma transcrição integral do Manuscrito de Matheus Roiz. Tenho o 22º volume do Boletim do Arquivo Histórico Militar onde o Coronel Faria de Morais faz uma extensa análise ao mesmo manuscrito, no entanto não encontro uma transcrição integral editada. Consegue-me dar alguma informação sobre se existe alguma transcrição integral editada e onde posso consegui-la?
    Com os melhores cumprimentos,
    Rui Jesuino

  51. Boa noite, queria contactar consigo para umas perguntas. Sou um galego interessado na História de Portugal e nomeadamente neste período tão importante. Se for possível, gostaria de falar consigo por privado.
    Desde já, tiro o chapéu perante o seu vastíssimo labor de divulgação.
    Com os meus melhores cumprimentos.
    Xaquín.

  52. Boa tarde Sr. Jorge Penim,

    Estou a viver em Luanda e resolvi, no meu tempo livre, fazer a minha árvore geneológica por recurso aos arquivos distritais on line. Para meu grande espanto, descobri recentemente uma “mobilidade” de um ramo dos meus antepassados que, considerando a respectiva movimentação no território e a cronologia, me indiciam que, pelo menos, 2 deles (Manuel Jorge do Quintal e Manuel Álvares Penedo), seriam militares e que, certamente, 1 deles (Manuel Jorge do Quintal) terá participado na guerra da restauração. Gostava de retirar a dúvida. Todavia, não sei para onde me virar nem sei se existem listas e/ou digitalização das mesmas relativas aos militares que intervieram em operações durante este período (1620 a 1740).

    A informação que possuo, neste momento, é a seguinte:

    Manuel Jorge do Quintal casado com Francisca Rodrigues terá ido para Portalegre, onde teve uma filha (Margarida de Gouveia Corte Real) que por sua vez casou com Manuel Álvares Penedo. Presumo que o 1º (Manuel Jorge do Quintal) terá participado na guerra da restauração no Alentejo, pois, a filha casou em 14.09.1691 em Portalegre. Ainda não consegui comprovar o local de naturalidade do referido Manuel Jorge do Quintal, por que a pesquisa nos arquivos tem que ser agora presencial e feita em Portugal. Todavia, na genealogia pública do Dr. Alvaro Cunhal (que é meu parente neste preciso ramo) indica que terá nascido na Vila da Castanheira (não sei onde se localiza nem sei se a informação está correcta). Por outro lado, o Manuel Álvares Penedo (que surge, nos assentos de batismo dos netos, como sendo natural da Maia, Porto) foi para Portalegre, onde casou, em 1691, e mais tarde deslocou-se com a mulher para a Guarda, onde nasceu a filha Antónia da Conceição de Gouveia e onde faleceu a mulher.

    Considerando que se dedica ao estudo deste preciso momento da História de Portugal, gostaria de saber se me pode ajudar de alguma maneira a deslindar este “mistério”.

    Com os melhores cumprimentos,
    Maria Rocha

  53. Asunto: Rota da Alcaraviça

    Ex.mo Sr,

    En primer lugar, permítame que me presente:
    Soy José María Villanova-Rattazzi Guillen, descendiente del I Marqués de Leganés, comandante de las tropas españolas que en 1645 actuaron en la zona fronteriza del Alentejo, en los episodios recordados históricamente como “Rota da Alcaraviça” durante la Guerra da Restauração.
    Tras leer los artículos aportados por el Sr. Jorge P. De Freitas, professor da Universidade de Lisboa (Historia Militar), me gustaría aportar algunos datos que quizás sean de su interés.
    Como supongo que ya conocerán, él I Marqués de Leganés fue, además de un leal servidor de su Rey, un reconocido coleccionista de arte, esencialmente pintura, llegando a tener la mayor y mejor colección de España. A tal punto es así, que el actual Museo del Pardo de Madrid se inició con las obras que el cedió.
    Rubens, el inmortal Holandés, fue uno de sus muchos protegidos y declaró que su mecenas era el “hombre más conocedor de arte de su tiempo en toda Europa”.
    A tal punto era un entusiasta del arte que tenía contratados un pequeño equipo de pintores de la escuela de Rubens, que pintaban para el Marqués lo que él pedía. No solo retratos de familiares y amigos, también paisajes y hechos históricos en los que él hubiese participado.
    Llegado a este punto, durante los actos de “as vendas da Alcaraviça”, mi antepasado el Marqués de Leganés mandó pintar una tela al óleo representando el campo de batalla, con la disposición de las distintas fuerzas españolas y portuguesas, dando idea de la estrategia y acción que aconteció posteriormente. Este cuadro fue pintado bajo las instrucciones directas y supervisión personas del Marqués, así que supongo que puede ser bastante fidedigno de lo que realmente aconteció.
    Además, en una leyenda inferior se detalla que la “rota” fue el 2 de Noviembre de 1645, fecha que al parecer no está claramente definida.
    Este cuadro, actualmente está en mi poder, junto con otros muchos más de esa misma procedencia que conservo por sucesivas herencias y, por supuesto, a su entera disposición por si Usted lo creyera de interés.

  54. Formidável blog, que consulto sempre que necessito informação sobre a Guerra da Restauração.
    Desta vez a minha questão vai para uma espada que tenho dessa época, que tem similar (praticamente igual) no Museu Militar em Lisboa, e que eu gostava de saber que forças usavam este tipo de arma, dado que tem gravado, além de “VIVA PORTUGAL”, as armas reais de João IV.
    Será que eu poderia enviar imagens por email e receber a fineza dos seus comentários ?

    Ao dispor
    Fernando Viana
    (Coleccionador de armas antigas)

  55. Estimado Jorge P. Freitas:
    Me llamo Enrique F. Sicilia Cardona. Lo primero, felicidades por este fantástico blog. Sus entradas están siendo muy valiosas para mi próxima publicación sobre la Guerra de Portugal. Usted refiere que las tropas españolas de la época gritaban “España” en algunas de sus acciones marciales ¿podría decirme exactamente dónde puedo encontrar esas fuentes o algo similar?
    Gracias sinceras. Un placer leerle.

    • Estimado Senhor Enrique Sicilia Cardona,

      Muito agradeço a gentileza das suas palavras.

      Quanto à sua pergunta, penso tratar-se de um equívoco a referência a “España” como grito de guerra. Não existe qualquer referência a tal grito de guerra.
      O que existe é a menção, em várias fontes espanholas, à utilização do termo “espanhóis” para referir os súbditos ibéricos de Filipe IV que tomavam armas contra Portugal. Uma das fontes – talvez a de maior ressonância, devido ao seu autor – é a carta de D. Juan José de Austria a Filipe IV, relatando os acontecimentos da batalha do Ameixial em 1663. Aí o termo “españoles” surge para designar as forças de infantaria que cederam perante o ataque dos regimentos ingleses ao serviço de Portugal, diferenciando-os dos “italianos” que também faziam parte do exército comandado por D. Juan de Austria. Mas em outras fontes encontramos – não como norma, mas já com utilização corrente – o mesmo termo.

      De resto, os gritos de guerra que surgem nas fontes apontam para a evocação dos respectivos reis ou da Virgem – nomeadamente de Nossa Senhora da Conceição, do lado português.

      Com os melhores cumprimentos,
      Jorge P. Freitas

  56. I follow his blog with great interest, especially for the high quality and quantity of information. In addition, his books have been an irreplaceable source of inspiration. I am finishing a book for British publisher in the series dedicated to the European armies between 1659 and 1687. The fourth volume deals with Spain and Portugal. I have encountered some difficulties in the succession of command of the regular terço like Armada, Lisboa, etc. Could you tell me where to look for further information on this topic? Thanks in advance for Your kind reply

    • Dear Mr. Bruno Mugnai

      Thank you for your comment.
      Unfortunately, the information you are asking for is scarce and still in need of a proper study. I have fragmentary information on several units of foot and horse of the “regular” army (permanent units), but not yet with the depth and continuity which I intended. Only researching at the National Archives (Arquivo Nacional da Torre do Tombo) and other archives with primary sources (like the section of Reservados at the National Library – Biblioteca Nacional de Lisboa) – will provide a more thorough perspective of the succession of command.

      Jorge P. Freitas

  57. Buenas tardes:
    Me indica ahí que <>.
    Perdón, pero ¿no hay otra opción? ¿Mail? ¿Giro postal con usted? Me gustaría mucho contar con esos pasajes o información relativa a esa obra (tampoco me disgustaría su libro sobre la caballería)…Mi proyecto está cerca de finalizar y cuenta con algunas indicaciones de su blog, fantástico por cierto, y de muchos otros autores portugueses y españoles contrastados, por supuesto. Soy, como usted, un historiador y este será mi quinto libro publicado.
    Obrigado.

    • Estimado Senhor Fernando Sicilia Cardona,

      Muito agradeço o seu comentário.
      Não tinha sido informado de que os livros se encontravam esgotados. No entanto, irei contactá-lo em breve por mail particular e poderei facultar-lhe um exemplar de cada.

      Com os melhores cumprimentos,

      Jorge P. de Freitas

      • ¡MUITO OBRIGADO!
        Tendrá también una copia del mío, por supuesto.
        Un saludo desde Madrid.

  58. Prezado professor Jorge Penim de Freitas, tenho perguntas sobre a localização do terço do mestre de campo Álvaro de Azevedo Barreto que estava no Entre-Douro e Minho em 1660, e sobre os uniformes da época. Seria possível nos comunicarmos por e-mail, por favor?

  59. Caro Jorge Freitas,
    Antes de mais, muito obrigado pelo seu precioso trabalho e respectiva exposição online.
    Chamo-me Paulo Ramunni e sou descendente de Charles Yvelin de Roquemont de quem encontro menção no seu Blog. Tenho documentação sobre a sua descendência, mas não consigo saber muito mais sobre ele e sobre a sua vida, para além do que descreve no seu artigo e do que encontrei online no website GENEALL.NET. Segundo essa fonte, mas que não menciona dados que o possam confirmar, ele foi casado com Magdalena de Almeida e deixou descendência em Portugal, tendo ido morrer a França.
    Encontro uma outra informação online neste website:
    https://archive.org/stream/lesportugaisenf00michgoog/lesportugaisenf00michgoog_djvu.txt
    Sobre um “sieur de Roquemont Yvelin, sergent major en l’une des frontières de Portugal “, que poderá ser esse mesmo meu distante avô:
    “La nouvelle reine partit accompagnée de M. de Sainte
    Romain, ministre de France en Portugal, de l’évéque de Laon,
    plus tard cardinal d’Estrées son parent, de son médecin le
    docteur Yvelin, frère du sieur de Roquemont Yvelin, sergent
    major en l’une des frontières de Portugal , et du P. Verjus,
    le secrétaire de ses commandements, et sans doute de
    Velhera, son chirurgien, et du P. Villes, oncle du P. Pom-
    mereau \ Des dames d’honneur de sa suite il n’y a rien à
    dire, si ce n’est que la plus qualifiée parait avoir été Victoire
    de Cardillac et Bourbon, grand’mère d’Hélène de Bourbon,
    fille du comte de Los Arcos, mariée à Fernando Telles da
    Silva, marquis d’AIegrete •. ”

    Ainda, nesse website: “et la pratique des arts, mais oubliés ou dédaignés par les bio-
    graphes, comme Balthasar de Chcrmont * : 1** M. Roquemont,
    h Lisbonne, sans doute de la même famille que le Roquemont
    mentionné par Monconys, ou que Tauteur du livre intitulé :
    Les Aydes de France et la régie Paris, 1704, in-8** ; 2** Ben-
    jamin Comte, octogénaire en 1780; 3** Timothée Verdier,
    habile architecte, membre de l’Académie de peinture ;
    4′ Tabbé Aparicio, célèbre peintre de portraits, qui avait
    étudié en France*, etc.”

    Caro Jorge Freitas, gostaria de lhe perguntar se nos seus estudos, livros e investigações, tem ou encontrou mais alguma referência a este ramo da minha família e/ou se me pode indicar onde possa saber mais obre ele?

    Muito Obrigado.
    Melhores Cumprimentos,
    Paulo Ramunni

    • Caro Paulo Ramunni,

      Os únicos documentos que encontrei reportam-se à carreira militar de Charles Yvelin de Roquemont, que chegou a Portugal como capitão de infantaria em Setembro de 1641 e por cá ficou. Em Agosto de 1658 era sargento-mor em Entre-Douro-e-Minho. Provavelmente a sua carreira prosseguiu após essa data, mas ainda não encontrei outras referências. No entanto, à semelhança de outros militares estrangeiros que permaneceram em Portugal, terá casado e deixado descendência neste reino. Caso depare com mais documentação, trarei a lume aqui no blog.

      Muito agradeço o seu comentário.

      Com os melhores cumprimentos,

      Jorge P. Freitas

      • Caro Jorge P. de Freitas,

        (Desculpe o atraso na resposta)

        Muito obrigado pela sua preciosa informação.
        Entretanto, consegui reunir mais alguma sobre o meu ancestral Charles Yvelin de Roquemont:

        Sergent-major dans les frontières de Portugal (1642)
        Secrétaire de l’Ambassede de France au Portugal (1651-55)
        Chevalier de l’Ordre du Christ (1645)
        Capitão de uma das Companhias de Infantaria do Terço de que é Coronel Eustache Pierre Viole d’Athis
        Recebe tença por ordem de D. João IV

        Obrigado,
        Paulo

  60. Caro Sr. Professor Jorge Penim de Freitas
    Li recentemente os seus apontamentos sobre Pedro Cesar de Menezes (sobrinho). É uma personagem que me interessa na medida das suas ações na Guerra da Restauração, em particular na região do Minho. Fazendo jus ao registo de óbito de Pedro Barbosa, este ultimo terá sido mordomo do primeiro aquando da sua nomeação para governador de Angola e tendo com ele morrido no fatídico naufrágio da viagem para aquela província. Refere no seu artigo que Pedro Cesar de Menezes teve duas filhas de uma mulher do Minho, de onde também era originário Pedro Barbosa, mais concretamente de Caniçada, concelho de Ribeira de Soaz (atualmente Vieira do Minho).
    Na medida do possível, pergunto de que forma poderei ter acesso a informação mais alargada sobre este Pedro Cesar de Menezes bem como se em algum momento dos seus estudos surgiu a referencia do dito Pedro Barbosa, seu mordomo.
    Muito obrigado.
    José Barbosa

Deixe uma resposta para Richard F. Wareing Cancelar resposta